Neste Mundo (6.ºE da EB D. João II)

2022/2023

Descrição

Escrito e gravado pela turma 6.ºE da EB D. João II das Caldas da Rainha.

Escola

EB D. João II

Ano

6.º

Turma

E

Participantes

Alexandre Vinagre, Anita Chicossi, Ariana Dias, Beatriz Silva, David Figueiredo, Duarte Montenegro, Filipa Lopes, Gabriel Fidalgo, Guilherme Coutinho, Iris Barreto, Lara Oliveira, Leonor Carvalho, Leonor Fernandes, Leonor Henriques, Lourenço Paulo, Maria Ramos, Maria Oliveira, Margarida Vicente, Martim Querido, Mateus Marques, Matilde Ribeiro, Matilde Sancheira, Miguel Carvalho, Rafael Costa, Rui Lemos, Santiago Sábio, Wesley Silva, Yara Gomes.

Letra

Não tenho casa, nem dinheiro, sou sem-abrigo
Sem emprego e sem apego, vejo a vida sem sentido
Se queres roupa, poupa, em vez de uma casa tens uma tenda
Tanta gente dormindo na rua sem dinheiro para uma renda


Neste mundo temos de trabalhar cada vez mais p’ra sobreviver
Neste mundo o Homem é o único ser vivo que paga p’ra viver
Neste mundo há gente que é só sentar à mesa e nem metade da comida come
Enquanto uns nadam em dinheiro outros afogam-se em lixo,
uns deitam comida fora e outros morrem à fome


Pagamos pela água, pagamos pela terra, só falta pagar pelo ar que respiramos
Pagamos comida, bebida e transportes, daqui a um tempo até pagamos o que não compramos
Tantas pessoas sem dinheiro a pedir e a roubar para comer
Não é pagar p’ra ver, é pagar p’ra viver, uns em modo económico e outros prontos p’ra morrer


O Estado ‘tá a tirar-nos tudo, isso é rude
(Isso é rude)
A partir do momento que nos levantamos pagamos tudo
(Pagamos tudo)
Pagar para comer, morar e deslocar
(É só pagar)
P’ra quando chegar à reforma pagar um lar
(Pagar um lar)


Neste mundo temos de trabalhar cada vez mais para sobreviver
Neste mundo o Homem é o único ser vivo que paga para viver
Neste mundo temos de trabalhar cada vez mais para sobreviver
Neste mundo o Homem é o único ser vivo que paga para viver


Trabalho como um escravo, patronato não dá valor ao que faço
Ao domingo visto o fato mas sem pingo no chaço, finjo e sonho com o jato
Atum no pão, não dá p’ra mais, nem p’ra comer
“Pum” faz a porta a bater, rum vou beber para esquecer


Tudo aumenta, tudo se paga, onde é que isto vai parar?
Sem prenda no sapato nem merenda no prato, só renda p’ra pagar
Tudo aumenta, tudo se paga, onde é que isto vai parar?
P’ra sobreviver temos de nos ajudar, temos de nos juntar


Neste Mundo
Neste Mundo
Neste Mundo

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